Dmitriy Shostakovitch Cruzeiro Europa Jovem 1990: Galeria de fotos

Que saudade Dmitriy Shostakovitch...

20 anos depois…

Existem coisas na vida que o tempo jamais apagará. A viagem no Cruzeiro Europa Jovem em 1990 é uma delas. Parecia um sonho interminável.

Hoje em dia é fácil qualquer pessoa fazer um cruzeiro, desde que amealhe algum dinheiro para isso mas, fazê-lo à custa do nosso talento e com 23 anos de idade, não é assim tão simples como se possa imaginar.

Foi isso que aconteceu há 20 anos, com cerca de quatrocentos jovens de Portugal Continental e Ilhas, que concorreram a um concurso chamado “Descobre a tua Terra”. Recordo-me como se fosse hoje. Entreguei o texto sobre as bandas filarmónicas de Fafe no último dia e saiu-me a sorte grande.

Falar do que se passou durante uma semana no Cruzeiro Europa Jovem é falar de um paraíso que um jovem com aquela idade não sabia que existia à face da terra, melhor numa plataforma de 110 metros, deslizante sobre as águas do Oceano Atlântico.

Visitar Marrocos, com entrada no mítico porto de Casablanca, Las Palmas e a Ilha da Madeira, numa viagem de barco, foi das coisas mais maravilhosas que aconteceram na minha vida. Aliás, nesse ano de 1990 aconteceu muita coisa boa. Posso dizer, com um sorriso nos lábios, que foi um ano de boa colheita. Foram tantas e boas as experiências que aconteceram nesse ano que jamais o esquecerei, ao ano e ao Dmitriy Shostakovitch, um barco construído em 1982 e que já possuía muitas comodidades nessa época, como piscina, campo de futebol e de ténis e discoteca, entre outras valências.

Os anos passaram e a vida dá muitas voltas. Mas, às vezes, as voltas que a vida dá levam-nos ao ponto de partida. É para isso mesmo que este blogue nasce. Para reencontrar o maior número de passageiros possível do Cruzeiro Europa Jovem de 1990, que viveram uma viagem de sonho a bordo do Dmitriy Shostakovitch, barco que está convertido em casino flutuante em Singapura, depois de ter mudado de nome e ter-se chamado Paloma e Paloma I.

O efeito bola de neve já começou. Através da internet encontrei ( ou fui encontrado) o “navegante” Jorge Mangorrinha, representante das Caldas da Rainha e, - a vida dá mesmo muitas voltas - a Arminda, que representou a Guarda e que fez parte da minha equipa “Os Strogonoff” no torneio de Voleibol realizado nesse Cruzeiro e que se casou na minha terra e por cá ficou.

Juntamente com o Jorge Mangorrinha, entendemos fazer este blog para tentar encontrar o máximo de “navegantes” possível e, quiçá, um dia juntarmos o máximo de pessoas possível, para recordar e voltar a viver…

João Carlos Lopes